A Seedsight, uma promissora deeptech nascida no seio da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, está na linha da frente de um esforço vital para a segurança alimentar global: garantir a qualidade, oferta e acesso a matérias-primas cruciais como cereais e sementes.O principal objetivo desta startup do Porto é fornecer à indústria agroalimentar dados e insights precisos que otimizem a decisão de compra de matérias-primas. Ao fazer isso, a Seedsight atua diretamente na luta contra o desperdício e a fraude alimentar, fortalecendo a sustentabilidade em toda a cadeia de produção.

Os modelos desenvolvidos pela equipa portuguesa, composta por Joana S. Paiva (CEO), Gonçalo Ramos (CCO) e Paulo Santos, preveem um impacto económico e operacional significativo:

Redução de 8% nos custos de seleção dos melhores cereais.

Diminuição de até 89% no tempo necessário para adquirir os melhores grãos.

Aumento de 20% na produtividade durante o processamento de cereais em produtos finais, o que, na prática, aumenta a disponibilidade de alimentos sem aumentar os recursos atuais.

Estes resultados reforçam a missão da solução Seedsight: aperfeiçoar o processo produtivo, minimizando perdas económicas e desperdício.

O reconhecimento internacional tem sido rápido: a startup foi recentemente nomeada uma das 100 startups europeias em destaque pela Techstars Deep Tech Berlim, onde está atualmente em aceleração. Além disso, alcançou o Top 17 no ParticleX Urbantech Global Challenge 2024, focado no mercado asiático, e tem estado envolvida em iniciativas de prestígio, como o projeto europeu EPICENTRE e o Global Entrepeurnership Center em Dusseldorf.