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Alerta nos Hospitais: Gaia e Matosinhos em Risco de Perder Serviços Chave na Pediatria
Publicado em 17/11/2025 06:00
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Unidades de Saúde de Gaia/Espinho e Matosinhos Contestam Reestruturação Pediátrica do Governo e Exigem ReversãoA rede de saúde do distrito do Porto enfrenta um período de incerteza após a divulgação da proposta de reestruturação dos serviços de pediatria pelo Governo, que está a ser veementemente contestada pelas administrações hospitalares e autarquias locais. As Unidades Locais de Saúde (ULS) de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Matosinhos estão na linha da frente desta discórdia, uma vez que o novo modelo prevê a retirada de diversas valências e competências das suas unidades pediátricas.

Fontes próximas das administrações das duas ULS confirmaram que já foi enviado um pedido formal ao Ministério da Saúde para que a proposta de referenciação pediátrica seja revista e as perdas de serviços sejam travadas. O objetivo é evitar um "desinvestimento" que pode ter graves consequências na qualidade e no acesso aos cuidados de saúde para a população infantil.

Reações de Contestação

O descontentamento rapidamente extravasou o setor da saúde, chegando ao plano político. A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia manifestou a sua total oposição à medida e agendou uma reunião de emergência com a administração da ULS para a próxima terça-feira, a fim de avaliar o impacto total da "desclassificação" do Hospital de Gaia/Espinho.

Também os partidos políticos da região se uniram na crítica. O PS de Gaia emitiu um comunicado formal, pressionando o Governo a "reverter de imediato a proposta", enquanto o PCP denunciou a situação, alertando para o risco de sobrecarga dos grandes hospitais do Porto, nomeadamente o Santo António e o S. João. Segundo os comunistas, esta medida representa um "afunilamento inaceitável" dos serviços de saúde no centro do distrito, em detrimento de unidades que possuem capacidade instalada para continuar a servir a população.

A reestruturação em causa levanta sérias preocupações sobre a sustentabilidade e a equidade da rede de cuidados pediátricos na Área Metropolitana do Porto.

Fonte JN

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