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CREP Gratuita para Pesados em Horas de Ponta para Desafogar a VCI Governo Isenta Portagens na A41 (CREP) e Espera Desvio de Tráfego
Publicado em 27/11/2025 06:30
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O Governo anunciou uma medida de peso para combater a saturação do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), a autoestrada mais congestionada de Portugal. A partir de 1 de março de 2026, os veículos pesados de mercadorias deixarão de pagar portagem na Circular Regional Exterior do Porto (CREP/A41) durante os períodos de maior afluência: das 7h00 às 10h00 e das 16h00 às 19h00.O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, formalizou a decisão após um encontro com os presidentes das câmaras da Área Metropolitana do Porto (AMP), sublinhando que se trata de uma forma de “incentivo à utilização cada vez maior da CREP em detrimento da VCI”. A medida visa persuadir os transportadores a utilizar o anel exterior, aliviando o fluxo de pesados no centro do Porto.

“Estamos a cumprir aquilo que foi o compromisso deixado lá atrás. Agora, é claro: a partir do próximo dia 1 de março, os veículos pesados deixarão de pagar portagens na CREP”, garantiu o governante na sede da AMP.

O presidente da Câmara Municipal e do Conselho Metropolitano do Porto, Pedro Duarte, considerou o anúncio um “excelente princípio de solução para a VCI”, apesar de reconhecer que o problema exige mais do que "medidas avulsas". Duarte saudou o passo dado, referindo-o como “o início de um caminho diferente” após uma década de inação.

O Estado prevê uma compensação de cerca de 10 milhões de euros anuais à concessionária da A41.

Em paralelo, os autarcas da AMP comprometeram-se a apresentar, até ao final do ano, um conjunto de propostas complementares que poderão incluir portagens desincentivadoras ou mesmo a proibição de circulação de veículos pesados na VCI em horários críticos, mantendo sempre o abastecimento urbano garantido. Estas novas propostas deverão ser decididas também a 1 de março.

O Ministro Miguel Pinto Luz reiterou ainda o foco no investimento em transportes coletivos, como o metro e a alta velocidade, como parte de uma “multiplicidade de políticas públicas” para a região do Porto.

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