A Metro do Porto anunciou uma paragem técnica temporária da segunda fase das obras do Metrobus, iniciadas a 22 de setembro na Avenida da Boavista, entre a Rua Jorge Reinel e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães. Segundo a empresa, serão mantidos apenas os serviços essenciais de segurança e vigilância do estaleiro, enquanto se realiza uma análise cuidada do projeto, respeitando a lei e o bem-estar dos cidadãos.
O avanço da obra suscitou contestações de populares, candidatos à presidência da Câmara do Porto e da Assembleia Municipal, que criticaram a falta de consulta pública. Em agosto, a Metro havia enviado uma proposta de alteração do projeto, mas não respondeu aos pedidos do Grupo de Trabalho para Acompanhamento de Investimentos de Transporte Público.
A empresa assegura que os trabalhos avançaram com autorização da Câmara do Porto, através de licença de ocupação do espaço público, que, segundo Rui Moreira, “não é um ato político, é um ato prático”. A suspensão permitirá avaliar o projeto sem comprometer a segurança nem a continuidade futura da obra.