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Mais de metade dos candidatos a magistrados reprovam em avaliações psicológicas
Publicado em 05/10/2025 07:45
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Resultados causam embaraço no Centro de Estudos Judiciários, onde vários dos melhores classificados nas provas teóricas e orais foram considerados “não aptos”.

Mais de metade dos candidatos ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ), a escola responsável pela formação de juízes e procuradores, chumbaram nas avaliações psicológicas realizadas em meados de setembro.

De acordo com fontes próximas do processo, o número de pareceres “não favoráveis” surpreendeu a direção do CEJ e está a gerar desconforto interno, devido à dimensão inédita da reprovação. Entre os candidatos considerados “não aptos” encontram-se vários dos que obtiveram as melhores classificações nas provas escritas e orais.

As avaliações psicológicas constituem uma etapa obrigatória do concurso de admissão à formação de magistrados e destinam-se a aferir a aptidão emocional, comportamental e de perfil dos candidatos para o exercício das funções judiciais.

Até ao momento, o CEJ não se pronunciou oficialmente sobre os resultados. Contudo, entre os candidatos e nos meios jurídicos, multiplicam-se as dúvidas quanto aos critérios utilizados nas avaliações e ao possível impacto que esta situação poderá ter na constituição da próxima turma de magistrados.

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