Um recém-nascido no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, precisou de uma cirurgia urgente mas viu todas as portas da Grande Lisboa fechadas. Segundo informações recolhidas, vários hospitais contactados recusaram receber o bebé por não terem equipas completas para intervir. A família viveu horas de desespero, enquanto cada chamada era devolvida com a mesma resposta: falta de médicos.
A esperança surgiu a mais de 200 quilómetros de distância. Foram os Hospitais Universitários de Coimbra que aceitaram assumir o caso, garantindo a intervenção necessária.
Este episódio expõe de forma dramática a crise que afeta as urgências hospitalares em Lisboa e a fragilidade de um sistema de saúde onde, em plena capital, um recém-nascido em risco de vida não encontra resposta imediata.