A NATO lançou esta sexta-feira a operação “Sentinela de Leste”, uma missão destinada a reforçar a defesa do flanco oriental da Europa, na sequência de incursões de drones russos no espaço aéreo polaco.

O secretário-geral da Aliança, Mark Rutte, classificou os incidentes como “imprudentes e inaceitáveis” e sublinhou que violações do espaço aéreo aliado não serão toleradas.

A operação entra em vigor esta noite e contará com meios aéreos e terrestres destacados por países como Dinamarca, França, Reino Unido e Alemanha, com outros Estados-membros a juntar-se em breve. O comandante supremo da NATO, Alexus Grynkewich, garantiu que a Aliança defenderá cada centímetro do território aliado e reforçou que a operação visa proteger tanto a Polónia como todos os membros da NATO.

Rutte destacou a importância do flanco oriental para a segurança de todos os 32 países da Aliança, explicando que mísseis russos de alta velocidade representam uma ameaça não apenas para os países do leste, mas também para cidades ocidentais como Madrid ou Londres. Grynkewich acrescentou que o flanco oriental serve como primeira linha de defesa contra drones que podem ser combinados com mísseis balísticos, representando risco para toda a Aliança.

A operação “Sentinela de Leste” pretende enviar um sinal de unidade e prontidão da NATO perante a crescente ameaça russa.