Dezenas de trabalhadores da Polopiqué manifestaram-se esta segunda-feira, em Santo Tirso, contra os salários em atraso e a demora na entrega dos papéis necessários para aceder ao subsídio de desemprego.
A empresa têxtil encerrou recentemente duas unidades de confeção e tecelagem, uma decisão que afetou perto de 300 pessoas. Apesar de a administração ter garantido que iria respeitar todos os direitos dos funcionários, estes continuam sem receber o vencimento de agosto e o subsídio de férias, além de não conseguirem ainda aceder ao apoio social.
Entre os testemunhos partilhados, há relatos de trabalhadores em situação de grande fragilidade, com famílias já a enfrentar dificuldades para garantir as necessidades básicas.
O processo de insolvência da Polopiqué está em curso, mas os funcionários exigem respostas rápidas para que possam assegurar o rendimento mínimo a que têm direito.