A Rússia lançou, nas últimas horas, o ataque mais violento desde o início da guerra contra a Ucrânia, utilizando centenas de drones e mísseis. Kiev foi o principal alvo e, pela primeira vez, o edifício sede do Governo ucraniano foi atingido. Pelo menos cinco pessoas morreram, entre elas uma criança de um ano.
O ataque foi condenado de imediato por líderes europeus. Ursula von der Leyen acusou Moscovo de “troçar da diplomacia e atropelar o direito internacional”, garantindo que a União Europeia vai endurecer sanções e reforçar o apoio militar a Kiev.
Também António Costa criticou a chamada “versão de paz” de Vladimir Putin, dizendo que enquanto fala em negociações intensifica os bombardeamentos a edifícios governamentais e casas civis. Emmanuel Macron acusou Moscovo de enraizar “a lógica da guerra e do terror”, prometendo que a França e os aliados farão tudo para alcançar “uma paz justa e duradoura”.
O Governo português juntou-se às condenações, manifestando solidariedade com as vítimas e reafirmando apoio às autoridades ucranianas.
Entretanto, a União Europeia prepara um novo pacote de sanções contra o Kremlin, numa altura em que a coligação de voluntários liderada pela França, da qual Portugal faz parte, volta a prometer garantias de segurança à Ucrânia.