No Parlamento, a oposição criticou o Governo pela forma como lidou com os incêndios, acusando-o de impreparação e incompetência. Luís Montenegro, acompanhado pela ministra da Administração Interna, defendeu-se, garantindo que esteve sempre “ao leme” antes, durante e depois do combate às chamas. O Executivo atribui as falhas sobretudo às condições climáticas extremas, enquanto a oposição insiste que o problema foi a ausência de liderança. O PS, através do seu líder e ex-ministro da Administração Interna, acusou o Governo de não ter estado presente nem no terreno nem junto da população, lembrando os 250 mil hectares ardidos e as quatro mortes registadas.