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Dinamarca na mira: Europa alerta para “início da guerra híbrida” russa
Publicado em 02/10/2025 06:45
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Fonte e foto - Euronews

A Dinamarca recebeu esta terça-feira uma reunião informal de grande relevância para a Europa. Em Copenhaga, os líderes europeus vão debater não apenas a continuação do apoio à Ucrânia, mas também questões de segurança regional.A escolha da capital dinamarquesa não foi casual. Após incursões aéreas em países como Polónia, Roménia e Estónia, a Dinamarca tem-se destacado como um dos Estados mais expostos a objetos voadores não identificados.

Embora não haja confirmação oficial, levantam-se suspeitas de que, tal como nos outros países, a Rússia possa estar por trás dessas violações do espaço aéreo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi mais assertivo do que muitos líderes europeus, afirmando que informações de serviços de segurança indicam a participação de navios pertencentes à chamada “frota fantasma” russa.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, não atribuiu diretamente os acontecimentos à Rússia, mas alertou para uma guerra híbrida em curso contra a NATO. “Isto é apenas o início”, frisou, defendendo a necessidade de discutir em profundidade a resposta europeia às ações hostis de Moscovo.

Em declarações ao Financial Times, Frederiksen sublinhou que o objetivo da Rússia é dividir a Europa e desestabilizar a união do continente. “Quando surgem ataques com drones ou ciberataques, a intenção é provocar discórdia entre nós”, afirmou.

Sobre os recentes incidentes nos céus dinamarqueses, a líder recusou-se a confirmar envolvimento russo, mas reforçou que Moscovo continua a ser o principal adversário da Europa. “A guerra híbrida pretende ameaçar, desestabilizar e dividir-nos, utilizando diferentes meios em cada ataque. Isto não termina apenas com o fortalecimento das nossas capacidades de defesa”, concluiu.

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