Carlos Moedas e Luís Montenegro falaram ao país após tragédia no elevador Glória
Publicado em 04/09/2025 13:38 • Atualizado 04/09/2025 13:54
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Rádio Festival

Após a tragédia no elevador Glória, os líderes políticos Carlos Moedas e Luís Montenegro dirigiram-se ao país, expressando solidariedade e disponibilidade para apoiar todas as famílias e amigos dos familiares envolvidos.

Foi imediatamente aberta uma investigação interna e externa para apurar o sucedido de forma célere, estando a ser feita uma análise detalhada para obter conclusões precisas sobre o que aconteceu. Ambos agradeceram a todos os profissionais que rapidamente se deslocaram ao local e trabalharam de forma coordenada.

O Primeiro-Ministro classificou o episódio como "a maior tragédia de sempre que há memória", iniciando o seu discurso com palavras de condolências a todas as famílias e destacando a importância da solidariedade e união.

O primeiro-ministro Luís Montenegro confirmou esta quinta-feira que 16 pessoas morreram no acidente do Elevador da Glória. Inicialmente, a Proteção Civil tinha indicado 17 mortes, mas já corrigiu o número.

 

Segundo uma nota da Proteção Civil de Lisboa enviada à agência Lusa, “houve uma duplicação de registo relativamente às vítimas que faleceram esta noite nos hospitais. Assim, esclarece-se que apenas uma pessoa morreu no Hospital de São José, elevando para 16 o total de vítimas mortais, e não 17, como tinha sido comunicado anteriormente”.

O Governo acompanha todo o processo junto das entidades competentes para apurar responsabilidades. Foram também destacados os esforços rápidos e decisivos dos hospitais e demais profissionais, que atuaram para minimizar o impacto da tragédia. Segundo o Primeiro-Ministro, a colaboração e a boa gestão entre todas as equipas foram fundamentais para que o procedimento corresse de forma coordenada.

Após o Conselho de Ministros, foi decretado um dia de luto nacional. As diligências serão segundo o primeiro ministro relacionadas com os óbitos apresentadas ainda hoje. O registo notarial reforçou as equipas para agilizar a emissão dos óbitos, enquanto a TAP acelerou os voos e a transladação necessária dos corpos para as respetivas nacionalidades.

Um inquérito foi aberto para averiguar responsabilidades, com todas as equipas a trabalhar em conjunto para esclarecer os factos.

O Primeiro-Ministro concluiu o seu discurso afirmando:

"Portugal está unido..."

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