O primeiro-ministro Luís Montenegro conseguiu impedir que o número de matriz dos 55 imóveis que declarou à Entidade para a Transparência (EpT) seja acessível ao público. O governante apresentou um pedido formal para que essa informação não fosse divulgada, tendo a EpT aceitado a sua oposição.
Na declaração submetida, Montenegro indicou possuir seis imóveis urbanos — incluindo a sua residência em Espinho e um apartamento em Lisboa — e 46 terrenos rústicos herdados da família. Com esta decisão, tanto as casas como os terrenos deixam de poder ser alvo de escrutínio direto por parte dos cidadãos.