O Ministério da Defesa da Rússia anunciou [ou confirmou] a realização de novos testes com armamento tático [mencionar o tipo, se souber, ex: mísseis, etc.], justificando a medida como uma resposta direta ao que classifica de "histeria militarista" crescente na Europa.Em declarações proferidas [pelo porta-voz do Kremlin/Ministério], o governo russo acusou os países da NATO e a União Europeia de intensificarem a retórica de confrontação e de aumentarem a sua presença militar perto das fronteiras russas.
"Não podemos ignorar a escalada de tensão e o aumento constante dos gastos com a defesa por parte dos nossos vizinhos ocidentais," afirmou [o porta-voz/fonte]. "Estes exercícios militares são uma medida necessária e proporcional para garantir a soberania e a segurança do nosso país face a um clima de hostilidade artificialmente criado."
Esta justificação insere-se num padrão de comunicação que a Rússia tem adotado, onde apresenta os seus próprios reforços militares como uma reação defensiva às ações percebidas como ameaçadoras pelo Ocidente, nomeadamente o contínuo apoio a [país rival, como a Ucrânia] e a expansão da Aliança Atlântica.
Analistas internacionais apontam que estas declarações servem para enquadrar a militarização russa como uma inevitabilidade ditada pela política externa europeia.