O Banco Central Europeu (BCE) aconselha que cada família mantenha uma pequena reserva de dinheiro vivo, suficiente para alguns dias de despesas essenciais, como forma de proteção em situações de crise. Apesar de a maioria das pessoas usar pagamentos digitais, o dinheiro físico mostrou-se indispensável em eventos recentes, como a pandemia de covid-19, a invasão da Ucrânia e o apagão ibérico de abril de 2025, quando cartões e apps de pagamento ficaram indisponíveis.
As recomendações variam entre países: Áustria, Países Baixos e Finlândia sugerem entre 70 e 100 euros por pessoa, enquanto a Suécia recomenda cerca de uma semana de gastos essenciais. Além da utilidade prática, ter dinheiro em casa transmite sensação de segurança e garante privacidade nas transações. O BCE compara o dinheiro vivo a um kit de emergência, essencial para manter a autonomia mesmo quando os sistemas digitais falham.